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Graças a opinião de um leitor fiz algumas modificações no nome dos Espectros. Aqueles que leram o primeiro capítulo com o nome "Espectro nível 02", digo que o nome agora será "Grão-espectro". E assim retiro essa nomemclacia com níveis.




   O fim nunca parecia estar próximo mesmo após suas pernas estarem trabalhando por longos minutos. Aquele vale estreito aparentava ser maior do que se imaginava. A mesma imagem sempre adiante nunca mudava. Sem perder o ritmo uma única vez durante o percurso, Aron continuou sua corrida na esperança de chegar a algum lugar.

   Além disso, um outro fato que despertava seu interesse eram os contínuos sons de uma batalha distante. Quanto mais ele progredia, mais o som tornava-se audível. Era o sinal de que estava perto; de que seu pai se encontrava apenas mais alguns minutos de distância, provavelmente num embate frenético contra Raizen.

   Mas até lá, muitas coisas poderiam acontecer para acometê-lo; assim como ocorrera há pouco tempo, quando um Grão-espectro mergulhara no vale para pegá-lo. Obviamente aquele não deveria ser o único na região, e Aron tinha ciência disso. De vez em quando olhava para o céu procurando alguma sombra que estivesse sobrevoando o vale. Ele perambulava em um território inimigo, e a qualquer momento poderia se deparar com alguma hostilidade. Por isso, fizera seu cajado surgir seguro em sua mão. Tinha de estar preparado para quando algo do tipo ocorresse.

   Num instante, seus olhos piscaram ao notar uma deformação no terreno pela primeira vez. O chão não era mais horizontal, e logo divisou uma subida. Na verdade, ele já havia discernido alguma alteração no trajeto bem ao longe, mas não tinha certeza se era mesmo uma mudança na estrutura do caminho ou se tratava apenas de uma ilusão, já que num lugar como aquele não seria muito incomum seus sentidos sofrerem algum tipo de variação.

   Aron estava próximo à pequena elevação. Seu rosto esboçou uma leve felicidade com a pequena variante do caminho. Estava chegando a algum lugar. Entusiasmado, o Mago iniciou a subida na inclinação que não era muito íngreme, apenas um pouco comprida.

   O final estava próximo, e Aron mal esperava para o que ver ali de cima. Ao mesmo tempo em que subia, ouvia um som além dos da batalha longínqua. Mas sem dar a devida importância a ele, e sem avaliá-lo melhor, assomou-se ao cume da subida.

   Sua animação deu lugar à frustração ao se deparar com uma deplorável cena no caminho. Havia alguns metros de trilha plana que terminava no fim do vale, mas após isso, um outro vale abaixo cortava a passagem. O barulho que antes não dera atenção soava forte e temível agora.

   Aron caminhou cautelosamente e se aproximou da beirada. Inclinou o olhar para baixo averiguando a profundidade do vale que não era tão alto. Ele calculou uma altura por volta de cinqüenta metros até a terra acinzentada lá embaixo.

   O som que ouvira anteriormente tornou-se mais agudo, e o adolescente, dessa vez, aplicou toda a atenção ao que poderia ser. Virou o rosto para a direita, onde na curva do vale abaixo, figuras muito temidas surgiram, causando grande surpresa e arrepio em Aron.

   Um Exército Espectral.

   Centenas semelhantes do mesmo ser que atacara Aron momentos antes. Eles apareciam de uma curva um pouco antes da posição do Mago no vale e marchavam para o oeste, deixando o som de seus passos reverbarem pelo lugar.

   Aquela peculiar legião era composta por Espectros comuns, os de força mais decadente, porém, alguns seres poderiam ter dificuldade para enfrentá-los. Diferentemente dos Grãos-espectro, eles não possuíam aquela armadura de brilho frio torneando o corpo, apenas um manto gasto e escuro que horripila ainda mais sua imagem. Seus rostos eram invisíveis de onde Aron os via, pois todos se encontravam encapuzados. Porém, alguns Grãos-espectro se encarregavam de guiar os batalhões.

   Todavia, uma raça mais habitual integrava aquele tropel: os Orcs. Criaturas bárbaras e temerosas que vivem nos arredores de Dhakor. Eles compõem o que os outros chamam de “Raças Horrendas”, seres que são tachados como indivíduos malignos. No caso dos Orcs, eles vivem ao sul de Dhakor, na região montanhosa de Brokor, nome dado ao lugar que rodeia o Território Negro.

   Os Orcs viram na Guerra das Energias a chance de sair do confinamento de sua região e invadir outras cidades do continente, disseminando todo o terror que são capazes de provocar. Por causa do ressurgimento dos Espectros, um fenômeno muito raro, as raças vizinhas ao Território Negro, que antes não ousavam passar das fronteiras de Brokor, agora eram instigadas a invadirem o mundo afora de forma cruel.

   Aron divisava de forma assombrosa os seres de pele áspera com tonalidade marrom clara, quase no centro do batalhão, sendo comandados por um General Orc. O militarismo era uma característica marcante da raça.

   Além das pisadas fortes e ordenadas que tremiam o chão, Orcs e Espectros urravam numa linguagem desconhecida. Tais palavras provavelmente serviam para exultar o batalhão no caminho para a guerra. Aron não entendia o significado delas, e presumiu que tais frases pertenciam a Linguagem Obscura.



“Zakor y mitfuir may silir. Gurkar gy silir gys mityrs frynor Kalirm. Sevakar gy bem y mukilar faw gy mal. Gy meri birawo se gyer sirawo, wyre jure le kiri.”



   Mas para aqueles que tinham conhecimento de tal linguagem profana, eis o que diziam:



“Nascer e retribuir nossa existência. Cessar a existência daqueles que nos criaram. Assolar o bem e cobrir com o mal. O mundo ingrato será destruído, pois assim ele quis.”



   O Mago adolescente estava tão distraído espionando o batalhão no vale abaixo que por muito pouco não fora descoberto. Ficou sobressaltado de olhos arregalados quando reconheceu uma imponente criatura sobrevoando o exército.

“Um Crisolder gigante!?”

   Aron rapidamente se escondeu atrás de uma rocha ao lado para não ser descoberto. Ele podia se considerar um grande sortudo por não ter sido notado pelos olhos de um Crisolder.

   Esta criatura era duas vezes maior que um Crisolder comum, porém, parecia que a entrada deles em Dhakor, acabou tornando-os mais potentes. Isso incluía desde o seu tamanho até suas magias utilizadas através de seus olhos. Seu corpo era esférico de tom acinzentado, o que era uma tonalidade pouco comum.

   O olho central, o maior deles, assim como os outros olhos na extremidade de seus tentáculos provenientes da região acima de sua cabeça, assemelhando a um cabelo visto de longe, aparentava um tipo anomalia. Eram preenchidos por uma cor negra e a pupila mostrava-se numa tonalidade cinzenta. Mais um efeito causado pela Energia Maligna do Território Negro.

   Além dos olhos, seus espinhos rijos e alongados em volta do corpo lembravam vagamente cristais por serem bem reluzentes. Uma peculiaridade importante era que o Crisolder tinha aptidão para ataques elétricos, o que podia ser bem observado pelas faíscas intermitentes entre os espinhos.

   O Mago não poderia sair daquela posição. Aquele Crisolder monstruoso, que guardava todo aquele exército de um possível inimigo ao redor, poderia vê-lo sem muito esforço. Como os poderes daquela criatura foram ampliados, muito provavelmente até visão de infra-vermelho ele teria.

   O tropel reverbava sua marcha e sua fala por aquela região. Aron praguejou mentalmente. O Crisolder passava naquele exato momento atrás dele, na mesma altura do vale onde o adolescente se embrenhava por trás da pedra. O que lhe impedia de ser visto era a rocha, entretanto, esta não se mostrou alta o suficiente para escondê-lo completamente do olho mais elevado da criatura esférica.

   O tentáculo mais longo, o que estava exatamente sobre o meio da cabeça do Crisolder, se esgueirou até uma rocha no final de um vale superior ao que o Exército Espectral se encontrava. O olho usava sua visão infra-vermelho, e divisava uma pequena fonte de calor após a rocha.

   Enquanto o jovem Mago, agachado, permanecia torcendo para que não fosse visto, recuou sua perna direita inconscientemente. Mas era justamente a ponta do pé direito de Aron que o Crisolder perscrutava, e quando o viu sumindo para dentro da rocha, soube que algum indivíduo estava lá.

   Um atributo desta raça era a grande capacidade de enviar magias na forma de raios, estes com efeitos variados. O mais provável, era que naquela ocasião, o Crisolder soltasse um raio comum sobre a rocha, apenas para fazer sair o que ali estava embrenhado.

   O Crisolder parou seu voo, rotacionou seu corpo, e se concentrou naquele ponto da rocha. Sua boca, que antes fechada quase não podia ser vista, se alargou, mostrando dentes finos, afiados e amarelados. O tentáculo tremulou por alguns instantes, e um som de algo sendo carregado se alastrou. Estava prestes a lançar um ataque elétrico sobre Aron, este que ainda permanecia sem saber que fora visto, pelo menos até o ponto de escutar o barulho de carregamento que denunciava o lançamento de magia do Crisolder.

“Essa não!”

   Então, um raio estrondoso foi lançado. Mas não na direção de Aron, e sim em direção ao céu. Todos os Espectros e Orcs pararam ao verem uma linha reluzente e espinhosa sair do solo e se dirigir para o firmamento carregado não muito longe dali, na mesma direção onde o exército seguia.

   O Crisolder logo tratou de usar seu olho central no ponto onde o raio desconhecido fora lançado ao longe. Ele divisou a imagem de cinco silhuetas avermelhadas em sua visão de infra-vermelho. A criatura soou um tipo de rugido para toda a legião saber que se tratava de inimigos.

   O Exército Espectral então aumentou o ritmo de sua marcha rumo ao local onde estariam os indivíduos responsáveis por aquele raio.

   Aron, que chegou a ver vagamente o raio à direita, permaneceu olhando para o mesmo lado do vale por onde o exército se afastava. Ao notar o som do tropel em movimento e numa intensidade cada vez menor sentiu um pingo de alívio.

   Esperou um pouco até que os últimos Espectros desaparecessem numa curva ao longe. Quando o som do tropel ficou bem leve, Aron se aproximou da beirada para confirmar se realmente não havia mais nenhum inimigo por ali.

   Ele não tinha idéia do que fora aquele raio lançado, mas se o Crisolder alertara a legião de Espectros e Orcs, significa que eram inimigos. Será que havia outros Magos além dele e de seu pai em Dhakor? Aron não sabia, mas clamava por qualquer ajuda naquele momento. Todavia, ainda tinha sua missão a cumprir. Só restava torcer para que aliados realmente estivessem por perto.

   Vendo que se encontrava novamente sozinho naquele inóspito lugar, pôs-se a fitar o outro lado do vale, a continuação de seu trajeto.

   Mas como chegaria até lá? A distância entre os dois penhascos eram de no mínimo trinta metros.

“O que eu faço?” indagou-se o Mago ponderando sobre como contornar aquela situação.

   Passado alguns segundos, ele se decidiu. Mas primeiro, cuidou de um item bastante especial.

   Ele pegou um pequeno saco de couro que estava amarrado junto ao seu cinto e desatou a corda que o fechava. Na verdade, ele já tinha a vontade de executar aquela ação, mas como antes se encontrava naquele interminável vale ficar parado lá significaria aumentar o seu tempo de exposição a prováveis inimigos.

– Isso vai me ser útil – proferiu, certo de que conseguiria proteger a pirâmide.

   Não poderia deixar um objeto tão valioso à mostra na sua mão. Guardou a pirâmide dentro do saco, que coube perfeitamente ao tamanho, nem mais nem menos. Após a relíquia estar segura, amarrou-a, e como num passe de mágica, apertou o saco e não sentiu nenhum preenchimento. Não havia nenhum contato sólido com a pirâmide, pois aparentemente ela não estava lá. O saco tinha a propriedade mágica de sumir com o seu conteúdo quando estivesse bem fechado.

   O Mago se afastou um pouco da beirada do vale e se concentrou.

- Isso tem que funcionar – ansiou ele fechando os olhos.

   Era novato em realizar a técnica que faria, mas aquele era o único jeito de atravessar. Com certeza não conseguiria pular uma distância tão grande mesmo se usasse sua Aura como impulso. E se caísse no vale, seria complicado ter de escalar toda aquela altura, sem contar que perderia muito tempo. Logo, a única saída que chegou foi: voar.

   Uma brisa leve começou a rodear o corpo do Mago levantando um círculo de poeira no chão em torno dele. As mechas de seu cabelo aventaram gentilmente. Então, os pés de Aron se desprenderam do chão e principiaram uma subida lenta e calma. Iniciando seu voo cauteloso, o garoto deixou seus pés pairarem sobre o plano por mais alguns segundos enquanto respirava profundamente buscando uma maior concentração.

   Num certo instante, Aron abriu os olhos de súbito, e impulsionou o corpo para frente. Ele começou a voar sobre o vale que antes estava abarrotado de Espectros e Orcs. A velocidade do voo era lenta, já que não fazia muito tempo que Aron aprendera a usar sua Energia Volaki de Vento para tal ação. Por isso, flutuava com prudência.

   Foram necessários apenas alguns segundos para Aron pousar seus pés sobre o chão da outra trilha. Agora, encontrava-se no interior de mais um vale, idêntico ao anterior; como se fosse a sequência de seu caminho. Mas a julgar pelos sons de batalha que ouvira antes, e que naquele momento deram uma pausa, julgou estar no trajeto certo.

   Aron retomou sua corrida com a mesma imagem reta de antes. Um infindo caminho plano ladeado por duas encostas, desta vez, não tão eretas. Não sabia onde seria o final, mas estava disposto a chegar até lá.




Após alguns segundos do jovem Hauker ter partido daquele vale aquém, duas patas cinzentas e rugosas pousaram sobre o cume de uma das encostas de onde Aron saira para voar até o outro lado do caminho. Tratava-se de um pássaro com enorme envergadura, e sobre ele, jazia uma pessoa.

   Tal indivíduo coberto por uma capa escura que veludava todo o corpo, exceto parte do rosto que se encontrava encapuzado, fitou seus dois olhos rubros no caminho por onde Aron seguira. Ele esboçou um sorriso e alçou voo com sua ave dirigindo-se ao mesmo lugar.




Aron continuou correndo, determinado em chegar logo ao fim da trilha. Mas sua atenção foi redefinida quando ouviu um chio irromper no céu. Ele cessou os passos e visou o firmamento atrás dele pensando no que poderia ter sido aquilo. Seria outro Wyvern com um Espectro lhe perseguindo?

   Mas contrariando sua hipótese, enxergou uma figura se esgueirando acima do vale, lhe sobrevoando. O Mago arregalou os olhos ao se dar conta de um inimigo daquele porte. Não era um Espectro, pois eles não comandavam Pássaros Negros - aves com pêlo escuro de mais de um metro. Apenas um tipo de ser teria capacidade para tal domínio. Tratava-se do oposto do que Aron era: um Mago Negro.

   O bico do pássaro, que por sinal era cinza, se abriu; e na boca dele, uma esfera flamejante se originou. O domador permanecia com os olhos vermelhos fixados no alvo.

   Ao perceber um brilho circular e alaranjado no pássaro, Aron voltou a correr, desta vez preocupado em fugir do inimigo.

   O Mago Negro fez a ave impelir sua magia, e a esfera chamejante viajou até o Mago acertando a parede ao lado dele; e permaneceu correndo mesmo com o estouro à sua direita. Aron colocou os braços sobre a cabeça por causa dos pedaços rochosos desvencilhados da encosta.

   Mais um tiro foi arremessado, e felizmente para o alvo, este não fora um sucesso, explodindo no chão bem próximo a ele, erguendo poeira do mesmo. O tiro seguinte colidiu atrás do Mago, que continuava tendo muita sorte na ocasião. Este último lhe fez perder um pouco do equilíbrio, mas permaneceu estável em sua corrida.

   Curioso, o homem no pássaro pronunciou um som desdenhoso, e ergueu sua mão direita na direção do vale abaixo. Sibilou palavras inaudíveis. Sua mão começou a tremer, e seguindo sua vibração, a terra abaixo dele também. Esforçando-se para manter aquele terremoto, o Mago Negro fez o terreno estremecer violentamente, e as paredes que formavam o vale, soltarem blocos enormes de pedras anegrejadas.

   Aron desequilibrou-se por causa do sismo, mas não parou de correr mesmo que desconcertado, pois precisava continuar de uma maneira ou de outra. Pedras começaram a deslizar perto dele. Aquele corredor começava a se tornar uma trilha hostil. Foi quando mais adiante, sentiu suas esperanças serem soterradas por um enorme deslizamento da encosta à direita. As rochas enegrecidas desprenderam-se formando um monte gigantesco no meio da trilha.

- Essa não! – praguejou Aron.

   Ele logo parou ao ver que não havia mais saída adiante. Voltou-se para trás, e notou o enorme pássaro voar em sua direção. A ave esvoaçou na direção do Mago, que ficou parado esperando o animal se aproximar em uma grande velocidade. Aron não sabia direito como se defender, mas seu cajado estava na mão direita. Poderia atacá-lo com sua arma a qualquer momento.

   Porém, no instante em que Aron pensou em realizar alguma investida, o pássaro mudou seu percurso e sobrevoou o jovem, pousando em seguida, de frente ao monte de rochas recém-construído. Suas asas ainda batiam suavemente enquanto suas patas cinzentas tocavam o chão. Aron virou-se com os olhos sérios e apreensivos para a pessoa sobre o pássaro.

   O Mago Negro pulou de cima da ave, deixando suas botas negras produziram um baque. Executou alguns passos de forma lenta na direção do adolescente. Não dava para saber quem era, pois caminhava com a cabeça levemente abaixada. Apenas seus lábios estavam à mostra. Foi então que ele parou. Aron aguardou alguma reação, mas o outro nada fez por alguns instantes.

- Quem é você? – inquiriu Aron, querendo descobrir a identidade daquele indivíduo.

- Já faz um bom tempo que não nos vemos, Aron Hauker – pronunciou uma voz madura.

   O jovem reconheceu aquele tom imediatamente, e arregalou os olhos pensando se era mesmo aquela pessoa. A expressão de seu rosto mudava gradativamente à medida que o Mago Negro erguia sua face de forma vagarosa. Por fim, ele retirou o capuz que lhe cobria para revelar de forma nítida, sua misteriosa identidade. A surpresa na face do jovem foi evidente.

- Você? – Aron ficou totalmente incrédulo. Nunca imaginou encontrar aquele homem naquele lugar.

7 comentários:

Gilberto disse...

Opa!
Primeiro coments!

Escelente capítulo! Tive medo de descobrirem o Aron ali! Também achei melhor a questão de chamar "Grão-Espectro" do que "Espectro Nível 2"...

Uma dica: antes do parágrafo que "volta no tempo" e apresenta o misterioso Mago Negro alado e antes do parágrafo que retorna ao Aron, insira:


_______________x_______________

ou algo semelhante para dividir a questão espaço/tempo e mudança de foco de personagens..

Sem mais..

abraços e parabéns!

Leonardo disse...

muito bom,como o gilberto falou seri uma boa vc inserir um page break para mudar o foco da narrativa(embora fique legivel com apenas um esaço maior entre as linhas)o final foi perfeito com suspense...a tal incidencia ironica tem algo a ver com o mago misterioso?

Luiz Fernando Teodosio disse...

Gilberto: Fico feliz que essa parte meio tensa tenha lhe agradado.

É isso aí. Com comentários de leitores eu vou mudando e melhorando a história. ^^ Aliás, quanto a sua dica, eu antes usava "..........." no centro do texto para dividir as mudanças de cenas. O problema de se usar isso é que em um capítulo que acabe por usar cinco desse separador possa "poluir" um pouco a imagem do texto. Então eu optei por usar o espaçamento entre os parágrafos, muito usados em livros. Bom, com o tempo vou estudar qual é a melhor forma pra definir isso. Valeu pela sugestão.

Leonardo: Como mencionei em cima, vou estudar qual será a melhor forma. Talvez em alguns caps à frente, eu até peça a opinião dos leitores neste assunto. Mas por hora, vou adotar o espaçamento mesmo.

Sempre me esforço para terminar capítulos em "cliffhanger"(será que é assim que se escreve?). É uma boa maneira de prender o leitor a cada capítulo. Só espero que consiga deixar mais ou menos essa impressão. hehe

Yes, você acertou. Esse final foi a tal incidência mencionada no título do capítulo seguinte. ;)


Obrigado a ambos pela leitura, comentários, e sugestões.

Kamui Black disse...

Como já deve imaginar, não repetirei meu review que já foi postado no nyah.

Mas direi algo de útil: Reparei que comentaram sobre a separação de cenas, bom, eu também apenas deixo espaço para separar uma da outra, assim como é feito em muitos livros, porém, no nyah eu deixo duas linhas de distância e, aqui no blog, como já é necessário um espaço para separação de parágrafos, acredito que seja mais aconselhável deixar quatro ou cinco linhas de uma cena para outra.

Até o próximo capítulo ^^

Leonardo disse...

luizz,vc já tem alguns capitulos escritos ou vc trem um esboço do capitulo e escreve-o dentro do prazo que vc postou no blog?e vc tem ideia de até quando vc planeja postar o livro no blog?pois pelo oq beu entendi(dos posts NO Livreiro e no RPGS)vc vai posar uma parte e tentar lançar o resto depois.duas dicas:1:coloque anuncios do google no blog pode gerar alguma renda(se não me engano vc ganha por click).2:como é uma trilogia vc pode lançar o 1° livro no blog pra ganhar leitores e os outros dois vc pode tentar lançar por uma editora pequena,os leitores do blog poderiam ajudar na divulgaçâo da obra e tendo ascesso ao 1° livro no blog muitas pessoas iriam(as que gostaram) comprar o livro para saber o final(na verdade o meio[trilogia/2°parte=meio]).eu compraria o livro

Luiz Fernando Teodosio disse...

Kamui: Obrigado por enaltecer essa observação.Acho que vou aumentar apenas um pouco o espaçamento. ;)

Leonardo:Você tocou em assunto muito importante e que já vem me atormentando desde que comecei a escrever este primeiro volume.
Repondendo as suas perguntas iniciais: não, não tenho o livro todo escrito e não escrevo-o baseado nos intervalos de lançamento.Na verdade, é um pouco de cada coisa. Tenho sim alguns caps escritos, mas não são muitos, e nem todos estão completos e revisados. Eu uso o tempo de 10 dias para revisar os que estão próximos, fazendo todas as modificações necessáriaspara que o texto fique bom; enquanto também escrevo os caps que estão mais distantes.No momento, tenho poucos caps prontos devido a não estar tanto tempo no PC.
RPGS o.O( Eh, eu ia lançar este MS lá também, mas não sem antes participar um pouco mais do blog. Tenho muitas histórias lá que eu anseio muito ler. Creio que em breve eu deva começar a frequentá-lo.
O meu intuito era mesmo lançar parte do primeiro online,mas decidi que não ia dar certo por causa da quantidade de páginas. Creio que o primeiro livro deva ter umas 1000 ou 1500 páginas. Não posso colocar essa quantidade num livro.
Decidi então jogar todo esse primeiro livro dividido em volumes pequenos mais ou menos com 40 ou 50capítulos. E sem contar que será tudo online e grátis.
Isso vai acarretar mudanças no desenvolvimento, já que serei obrigado a apresentar introdução, desenvolvimento e fim para cada volume. Mas creio que os climáxs criados no final de cada um deve bastar para enmendar todos os volumes a um único arco.
Sendo assim, esse primeiro volume deve estar finalizado no final do ano, porém, todos os caps deste primeiro volume estarão aqui no blog até lá. A diferença será que a versão final do volume estará totalmente revisada e registrada.
Ainda não tenho certeza, mas vou chamar o primeiro livro de Mundo Sombrio - A Guerra das Energias - Volume 01(falta só definir o nome do volume, mas não sei se coloco ou não o nome).
Serão livros pequenos, que impressos devem chegar a apenas 200páginas.Mas talvez seja o ideal para o meu estilo de história.
Enquanto não decido tudo definitivamente, os primeiros caps serão lançadps normalmente aqui.
Obrigado pela sugestão. ;)

Helu disse...

Finalmente voltei para ler o segundo capítulo, gostei do título como Grão-Espectro :).

Achei bem bem bem legal a descriçãõ da cena mudando (se era uma ilusão ou não). É sempre difícil descrever magias desse tipo, eu pelo menos sinto muita dificuldade, mas ficou uma descrição fluida e clara. CURTI :)

Ainda quero dar uma relida, fazia tanto que eu li o primeiro que não lembro de alguns detalhes da estória e fiquei meio confusa. Depois comento mais!
:)